domingo, 11 de março de 2012

Escarlatina Obssessiva

Escarlatina Obsessiva


Banda formada em 2006 por Karolina (baixo e vocal) e Zaf (guitarra, teclado, bateria) em Minas Gerais na lendária cidade de São Tomé das Letras, com influências do post punk e  punk americano, inglês e alemão dos anos 80. Já com 4 álbuns lançados:

Chants of Lethe (2007)



 Blossomy Parks (2008)


 Pandemic (2009)


 Endemic (2010)




Idealizaram e realizaram o Festival Woodgothic em São Tomé das Letras que já teve três edições (2008, 2010 e 2011) que abrange o gótico, post Punk e envoltos do cenário Nacional e internacional, por onde memoráveis Shows foram realizados. Days are Nights, Attrition, Scarlet Leaves, Elegia, Plastic Noir, DJ Alien S Pagan, Dead Jivaro, Pompas Fúnebres, The Downward Path,  Última Dança, o próprio Escarlatina entre outros.


Palavras dos próprios
 "A banda surgiu de um adensamento de experiências sonoras ocorridas no decorrer de 8 anos de convivência musical entre o casal Karolina e Zafiro. Através da guerra gerada entre sentidos e fenômenos, da inescrutabilidade do objeto, da náusea e da angústia decorrentes, surgiu a concepção de um símbolo estridente; do paradoxo da rejeição vencida, do filho monstruoso, surgiu o termo.”

“Não havia mais os empecilhos do destino, da distância e do isolamento. E nem problemas com músicos no estúdio e novos integrantes. Isolamento, enfim, no seio das montanhas, já era impossível. A floresta havia sido habitada por outros fantasmas e novos ruídos. E os mecanismos voltaram a funcionar, e os aparelhos, e os pássaros já não ouviam mais o silêncio. No hiato entre dois devaneios, cantou um pássaro. Uma ave das montanhas brasileiras. O piano ressoa as mesmas notas, Karolina canta: Shakes the wings the windows fly! E a potência se transforma, já é material. Do isolamento nasce o devaneio super populado e do nada, escondido atrás das coisas, nasce uma multidão de sons.
Um fluxo elétrico...
Escarlatina queima, age contra a vontade. Perceber sem querer, sentir e sofrer. Todo estímulo imposto, toda música rígida, inexorável, nota após nota, imagem após imagem, estímulo sobre estímulo. A pele queima, a mente queima, carne, ossos e pensamentos queimam. O fogo vem sempre de fora. Dentro das veias é fluxo elétrico, vontade, verdade.
Solidão dos ventos glaciais. Inverno, crepúsculo. Um quarto, sombras bruxuleantes. Nas paredes, eles penduravam caveiras. Dançavam, sem se esquecerem da morte. A agonia dos olhos límpidos e um velho dedo que aponta um funeral e grita: Eis a vida!
Na hora da covardia, fugimos das cenas de horror. Refugiados, esperamos sete anos acocorados sob as arvores. Quase nos esquecemos das flechas fincadas em nossa carne. Mas os pesadelos voltam, e com eles as cenas de horror.
Sim, havia tanta morte na floresta quanto nas ruas e nos pavimentos.
O fato é que em nossos olhos tudo se mostrou claramente como expressões simbólicas, e a força dos pensamentos daqueles ratos vestidos de preto despiu e assim fez dançarem aquelas velhas máscaras. Ouvem a música que toca na floresta?”


VIDEOS:

The Rats Dressed in Black:
http://www.youtube.com/watch?v=5PSo6_GBxJM

Trans Siberian Railway Thief:

Links:

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